Quando o Mundial de Futebol da FIFA Qatar2022 arrancou, no passado dia 20 de Novembro do corrente ano, poucos especialistas, quase nenhum adepto nem guru previu esse cenário. Com inúmeras selecções muito mais cotadas recheadas de talentos, uns emergentes e outros consagrados, era improvável que ao dia de hoje, 13 de Dezembro, tivesse na meia-final um Argentina/Croácia e um França/Marrocos.
Não se está a retirar o mérito das equipas de chegadas, principalmente à Croácia e Marrocos, simplesmente eram improváveis. Mas é aí mesmo que reside a beleza do futebol… não há lógica, a bola é redonda e durante os noventa minutos tudo pode acontecer.
Aliás, este Mundial de Futebol já pode ser considerado o torneio das surpresas. Os argentinos, comandados por Leonel Messi, começaram mal, perdendo para a Arábia Saudita na jornada inicial. Contudo, ao longo da competição, redimiram-se vencendo o México e a Polónia, por duas bolas a zero, respectivamente.
Depois seguiu-se um jogo tranquilo contra a Austrália nos oitavos de final (2-1) e uma vitória sofrida aos penáltis diante dos Países Baixos (2-2 após prolongamento e 2-4 nos penáltis).
Agora, o desafio de “Los Hermanos” chama-se Croácia.
Os Blazers chocaram o mundo do futebol ao derrotar o Brasil nos penáltis (depois de um empate em 1 a 1 em 120 minutos). Os croatas vêm de uma campanha intermitente: Empate inicial a zero diante de Marrocos, vitória por 4-1 diante do Canadá (mas sem convencer) e depois, novo empate a zero, diante da Bélgica. Uma fase sem grande história nem glória, e que não perspectivava grande resultado. Contudo, para o seu treinador, Zlatco Dalic, “Esta é uma vitória do povo croata”, após a vitória sobre o Brasil.
“Uma grande partida. Eliminamos os principais favoritos. Esta é a Croácia, orgulho, coragem, fé e patriotismo”, disse.
Para o jogo contra a Argentina. Os croatas vão continuar a apostar na mestria do veterano Luka Modric e esperar por outra noite de sonho do seu guarda-redes, Dominic Livakovic.
Para Lionel Scaloni “essa é a nossa identidade, lutamos por cada bola e tentamos ser fortes. Foi o que perguntamos aos nossos jogadores antes da partida e isso realmente nos tranquilizou, foi o que vimos em campo”, rematou.
A segunda meia-final abrirá novos caminhos para o futebol africano, com o Marrocos a tornar-se na primeira selecção a participar desta fase do torneio mundial. O adversário será a França, no Al Bayt Stadium, na noite desta quarta-feira, 14 de dezembro.
A equipa magrebina conquistou a vaga para a meia-final por mérito próprio, fruto de uma grande campanha e de reconhecida competência, depois de uma dura vitória por 1 a 0 sobre Portugal nos quartos-de-final, com Youssef En Nesyri marcando o único golo da partida, poucos minutos antes do intervalo.
“Enfrentamos uma grande selecção de Portugal. Estamos a aproveitar tudo o que temos, ainda temos jogadores lesionados. Eu disse aos rapazes antes da partida que tínhamos que escrever a história de África. Estou muito, muito feliz. África está de volta ao mapa do futebol. Nós tínhamos a mentalidade. Sabíamos que poderíamos fazer história. Tínhamos a atitude certa para o nosso povo, para nós, para África”, disse o técnico dos Leões do Atlas, Walid Regragui.
A França, por sua vez, é a selecção que mais consenso reúne para chegar a final. Com o leque de estrelas que tem e a consistência do futebol que tem demonstrado, é uma séria candidata a final e os comandados de Didier Deschamps não vão querer perder a oportunidade de jogarem a segunda final consecutiva de um Mundial.
A equipa azul conquistou uma vitória por 2 a 1 sobre a antiga rival Inglaterra nos quartos-de-final, com golos de Aurelien Tchouameni e Olivier Giroud, tendo ainda beneficiado de um penálti perdido por Harry Kane.
Antoine Griezman esclarece que: “O nosso técnico acredita que somos um grupo, uma equipa. Cabe a nós ter essa mentalidade dentro e fora de campo. Estamos no caminho certo. Somos um grupo que vive bem juntos. Vejo isso nos treinos também. Todos dão cem por cento e temos a configuração perfeita para nos levar o mais longe possível”.
O desafio francês agora é Marrocos, uma equipa que em cinco partidas não perdeu nenhuma, sofreu apenas um golo, que por sinal foi um auto-golo. O segredo marroquino tem estado no espírito de conjunto, de entreajuda, principalmente na defesa, com a formação de dois blocos compactos, fortes fisicamente e sempre bem-dispostos para um contra-ataque.
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Detalhes de transmissão:
Terça-feira, 13 de Dezembro
20:00: Argentina – Croácia – SuperSport Máximo3
Quarta-feira, 14 de Dezembro
20:00: França – Marrocos – SuperSport Máximo3
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