China proíbe futebolistas das selecções de fazerem tatuagens


A Federação Chinesa de Futebol proibiu os jogadores de fazerem tatuagens, para isso criou directrizes de forma a reforçar a gestão dos jogadores de futebol e que visam tornar os futebolistas modelos positivos para a sociedade e recomendam àqueles que já têm tatuagens para as removerem.

A proibição aplica-se aos jogadores das equipas do país menores de 20 anos e jovens. Esta não é a primeira vez que as tatuagens causam controvérsia no futebol chinês, na Taça da China em 2018, muitos jogadores tiveram de cobrir as tatuagens com ligaduras.

As tatuagens devem ser cobertas durante as sessões de treino e competições, de acordo com as directrizes, nas quais é também proibido o recrutamento de atletas tatuados.

Nas fotografias oficiais da selecção chinesa, tatuagens nos braços de jogadores chineses, como Zhang Xizhe e Zhang Linpeng, foram por vezes apagadas na edição de imagens.

As mesmas directrizes preveem a organização de actividades de “educação ideológica e política” nas equipas chinesas para reforçar a “educação patriótica” dos jogadores.

Na rede social chinesa Weibo, equivalente ao Twitter, surgiram críticas à proibição: “não estão a tomar conta do que deviam (…), fazem coisas mesquinhas para mostrar que estão a fazer alguma coisa”.

Outros, por outro lado, apoiaram a medida: “nas sociedades da Ásia Oriental, sempre rejeitámos as tatuagens”; “temos de proteger a próxima geração”.

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