O Chelsea confirmou em comunicado divulgado no seu site, o acordo com o consórcio liderado pelo empresário norte-americano Todd Boehly, coproprietário da equipa de basebol dos Los Angeles Dodgers, irá assumir o controle do clube. Ao todo, o negócio sairá por 4,25 mil milhões de libras.
O consórcio pagará 2,5 mil milhões de libras para adquirir as acções do Chelsea. Este valor será depositado em uma conta bancária do Reino Unido, que será congelada. O mesmo será doado para causas de caridade, conforme anunciado pelo antigo dono do Chelsea, Roman Abramovich. O depósito, porém, precisa ainda ser aprovado pelo governo britânico.
“O Chelsea pode confirmar que foram acordados termos para um novo grupo proprietário, liderado por Todd Boehly, Clearlake Capital, Mark Walter e Hansjoerg Wyss, para adquirir o clube”, pode-se ler na nota.
“Do investimento total a ser feito, 2,5 mil milhões de libras vão ser utilizados para comprar de volta as ações do clube e esta soma será depositada numa conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para caridade, conforme acordado por Roman Abramovich”.
Além deste valor, o consórcio se comprometeu a investir 1,75 mil milhões de libras no Chelsea. O plano inclui investimentos no estádio Stamford Bridge, nas divisões de base, no time de futebol feminino, além do financiamento da Fundação Chelsea.
De acordo com o Chelsea, a venda do clube deve ser concluída no fim de maio, a depender de todas as aprovações necessárias.
O dono do Chelsea Roman Abramovich pôs o clube à venda em março, dias antes de ser alvo de sanções britânicas na sequência da invasão russa da Ucrânia a 24 de Fevereiro.
Depois de um longo processo de licitação envolvendo vários grupos, Boehly e investidores parceiros foram escolhidos pelo Grupo Raine, com sede em Nova Iorque, que está a supervisionar a venda.