Bicampeão colocou a nu fragilidades petrolíferas (1-0)


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Contem com o Rec. Libolo na discussão do Girabola. A mensagem do treinador adjunto dos bicampeões, Fernando Vieira, que ontem substituiu Henrique Calisto (castigado) no banco, e a alusão ao orgulho ferido não poderia ser mais certeira, concluído o jogo mais apetecível e aguardado com maior expectativa desta 11.ª jornada do campeonato.

Um encontro que ficou decidido ainda antes da vintena de minutos iniciais, graças a oportuna emenda de Aguinaldo, a corresponder a um centro de Ary, da esquerda. E porque já nem foi a primeira vez que os visitantes ensaiaram o veneno do contra-ataque pela esquerda – quatro minutos antes do golo, valeu Lamá a adiar o 0-1 -, não há argumentos que  valham aos petrolíferos.

O Petro dominou todo o jogo, num controlo e posse de bola consentidos pelo bicampeão,  que preferiu gerir o espaço e recuou as suas linhas. A defesa do tesouro (vantagem) resultou em pleno e, pelo tempo fora, com especial incidência na segunda metade – em que o domínio dos petrolíferos foi pouco menos do que asfixiante – ficou foi vem visível a incapacidade ofensiva dos da casa.

Com bons jogadores, o Petro deu preocupantes sinais de pouco funcionar em equipa: os excessos de individualismo sucederam-se e, tirando algumas incursões de Job pelas alas, poucas vezes chegou com perigo à baliza de Landu. Muito trabalho para José Dinis burilar: desde que assumiu o comando técnico do Petro, o português somou um ponto (três derrotas e um empate). E sem maior ligação coletiva, o horizonte é sombrio…

Fonte: abola


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