Benfica vence Olhanense e sagra-se campeão quatro anos depois


O Benfica sagrou-se hoje o campeão nacional pela 33ª vez depois de vencer o Olhanense por duas bolas a zero, no encontro da 28.ª e antepenúltima jornada da I Liga portuguesa de futebol, que decorreu no Estádio da Luz, em Lisboa.

O Benfica sagrou-se campeão português pela 33.ª ocasião na história. O emblema da Luz fechou as contas do título à 28.ª jornada, com um triunfo por 2-0 sobre o Olhanense, último classificado da I Liga. Lima fez os dois golos que puseram um ponto final à ansiedade e soltaram as celebrações dos adeptos “encarnados”.

Jorge Jesus – que não esteve no banco, castigado pela expulsão frente ao FC Porto, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal – foi fiel ao discurso que tem mantido durante toda a temporada. O técnico fez regressar as primeiras opções, sem pensar no encontro de quinta-feira com a Juventus, da primeira mão da meia-final da Liga Europa. Siqueira, castigado, e Fejsa, com limitações físicas, foram os únicos ausentes.

Os “encarnados” entraram a todo o gás, dispostos a resolver rapidamente a questão do título. Empurrado pelas bancadas repletas, o Benfica foi criando – e desperdiçando – oportunidades umas a seguir às outras. O Olhanense, segunda pior defesa do campeonato, resistia estoicamente e tirava partido da ansiedade que aumentava a cada minuto.

Nos primeiros dez minutos foram quatro as oportunidades flagrantes que o Benfica perdeu: o remate de Gaitán foi interceptado, Rodrigo atrapalhou-se na altura de rematar, e Lima atirou duas vezes por cima. O assédio à baliza de Belec era intenso, mas faltava eficácia.

Sem que nada o fizesse prever, os algarvios pregaram um susto ao Benfica: a defesa falhou e Lucas Souza aproveitou para rematar de forma cruzada, a centímetros do poste da baliza de Oblak. Foi um aviso para a equipa de Jorge Jesus, que abrandou o ritmo e procurou tornar-se mais paciente na hora de abordar a baliza adversária.

A ansiedade “encarnada” foi a nota dominante dos primeiros 45’. E ao intervalo o ambiente nas bancadas consideravelmente mais morno do que antes do início da partida.

Foram 57 os minutos de ansiedade que o Estádio da Luz viveu. Lima foi o homem que colocou um ponto final nesse estado de espírito, afastou os fantasmas da temporada passada e desencadeou os festejos. Na recarga a um remate de Gaitán, após uma primeira defesa de Belec, o brasileiro inaugurou o marcador.

Passados três minutos, Lima voltou à carga: lançado em velocidade, foi galgando metros até entrar na área e rematou. Belec deixou a bola passar-lhe por entre as pernas e estava feito o 2-0.

A equipa respirava melhor e as bancadas também. O título já não fugia ao Benfica. O 33.º da história do emblema “encarnado” e o segundo desde que a equipa é orientada por Jorge Jesus, campeão na época de estreia, em 2009-10.

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