Atletas da Selecção Nacional Sénior Masculina de Basquetebol “impedidos” de entoar o hino e exibir qualquer outro símbolo nacional


Os atletas que integram a Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol, foram os primeiros a sentir a penalização “sui generis” de que o país foi alvo pela Agência Mundial Antidopagem (WADA), por incumprimento das recomendações feitas pela entidade.

Foto: Jornal de Angola

Sob o impacto da sanção da WADA, os atletas da selecção não entoaram o hino nacional, nesta sexta-feira (23), na cidade de Hammamet, Tunísia, quando Angola defrontou a República da Guiné, para a primeira jornada do Grupo E, referente à primeira janela de qualificação para o Afrobasket’2025.

Por outro lado, nem a organização, nem os jogadores poderiam exibir a bandeira ou qualquer símbolo nacional, de acordo com as penalizações impostas pela WADA.

Importa referir, que Angola foi suspensa pela Agência Mundial Antidopagem (WADA – sigla em inglês) por incumprimento nos prazos para a conformação da lei desportiva em função dos estatutos daquela organização internacional.

Um documento da WADA, enviado ao Comité Olímpico Angolano (COA), tornado público, no passado sábado, dá conta que o país perdeu os privilégios até à reintegração. Tornando os representantes de Angola inelegíveis para ocupar cargos, desempenhar qualquer função como membro do conselho ou o comité do organismo.

Segundo informações veiculadas recentemente pela ANGOP, no dia 22 de Setembro de 2023, a Agência Mundial Antidopagem emitiu um comunicado dando conta da inconformidade por parte de Angola, conferindo mais quatro meses para corrigir as situações pendentes.

Porém, o prazo de 22 de Janeiro de 2024 decorreu sem que as conformidades tivessem sido corrigidas a contento e nem mesmo Angola contestou as alegações de incumprimento, refere o documento mencionado pela agência de notícias.

A pedido com carácter de urgência pelo Executivo, a proposta de Lei sobre Antidopagem no Desporto em Angola foi, aprovada na especialidade e por unanimidade, pelos deputados à Assembleia Nacional (AN).

Com os votos favoráveis dos partidos políticos da “Casa das Leis”, o diploma legislativo, de iniciativa do Governo angolano, vai, no dia 28 de Fevereiro, à votação final global na plenária da Assembleia Nacional.


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