A selecção angolana de basquetebol (detentora do troféu) pode conquistar esta noite, na localidade tunisina de Radés, o seu 12º título a nível do continente quando defrontar a Nigéria, na final do Afrobasket2015, doze anos depois da última decisão entre ambos num campeonato africano da categoria.
A partir das 21 horas locais, igual período em Luanda, angolanos e nigerianos “bater-se-ão” com objectivo único de vencer e garantir presença às olimpíadas de 2016, no Brasil, num terreno em que se iniciou o histórico de confrontos entre si, no longínquo ano de 1987, aquando da organização pela Tunísia do seu segundo Afrobasket.
Em oito partidas já realizadas, entre as quais as finais de 1999 em Luanda, e de 2003, em Alexandria (Egipto), a Nigéria, terceira no ranking do continente e aspirante ao primeiro título, nunca logrou vencer os hendeca-campeões (líderes do quadro africano), que perseguem o 12º troféu.
Com maior ou menor dificuldades, o cinco nacional às ordens de Moncho Lopez vai demonstrando, de jogo a jogo, ser ainda o principal candidato à conquista da 28ª edição do Afrobasket e esta noite já não lhe resta margens de erros, nem algo por se escolher, senão vencer a forte selecção nigeriana, cuja média de altura é 2, 01 metros, contra 1, 96 m dos angolanos.
Apesar do porte físico do adversário, desvantagem em alta competição facilmente resumida amiúde pelos angolanos, o combinado angolano afigura-se em condições de revalidar o troféu, segundo afirmou à Angop sábado, em Radés, o seleccionador nacional, Moncho Lopez, que se diz confiante na capacidade defensiva e qualidade técnico-individual do grupo, agora mais motivado que nunca.
Mingas, Reggie Moore, Yanick, Morais, Armando e companheiros vão procurar anular as poucas peças nigerianas em funcionamento nesta prova, onde não contam com os préstimos do lesionado Ike Diogu e não tiveram em alta os irmãos Alade e El-faruq Aminu, este último dos Portland Traiblezers da NBA, três jogadores de maior referência da sua selecção.
Mas, no entanto, é preciso não perder de vista as excelentes prestações do extremo/base Charberlain Oguchi, o extremo Bem Uzoh, o base Michael Umeh e, sobretudo, o poste Olaseni Lawal, que se tem revelado preponderante de baixo das tabelas.
A selecção nacional vai poder contar já com o apoio de mais de cem angolanos chegados, na noite deste sábado, a Tunis, capital da Tunísia.
Com 11 decisões ganhas (títulos) e três perdidas, Angola disputa a sua 15ª final.
AR/Angop