Akwá ressalta o desejo de liderar a Federação Angolana de Futebol: -“Há muitas coisas más no nosso futebol e temos que dar o nosso contributo”


Após despedida oficial dos relvados, o ex-capitão da Selecção Nacional, Akwá, ressaltou, nesta quarta-feira (29), em Benguela, o desejo de dirigir a Federação Angolana de Futebol (FAF), para mudar o actual cenário, que segundo ele, já afecta o psicológico dos jogadores da Selecção Nacional.

Foto: DR

Akwá destacou ao Jornal de Angola, duarante a sua despedida e homenangem que, já não é novidade para ninguém a sua pretensão de dirigir a FAF.

 “Tal como sempre disse, eu quero dar o meu contributo dentro da Federação Angolana de Futebol (FAF). Isso não vou esconder porque já não é novidade para ninguém”, reafirmou.

O ex-goleador dos Palancas Negras disse que apesar do desejo de dirigir a FAF, também, é preciso saber entrar na FAF pois significa contar com pessoas que realmente querem trabalhar e querem mudar o actual cenário do desporto rei.

 “É claro que o nosso futebol precisa de todos nós, na direção ou no treinamento, daqui para frente vamos ver. Há muitas coisas más no nosso futebol e temos que dar o nosso contributo de outra forma se quisermos ver as coisas a mudarem. Felizmente, já posso dar o meu contributo no futebol angolano legalmente, então, é isso. Vamos ver. A verdade é que é este Akwá que fala de futebol, se entrega no futebol que viram no passado que voltarão a ver no futuro”, defendeo.

Segundo o desportista, é triste ler e ouvir aquilo que se passou no Ghana, aquando da disputa do jogo qualificativo para o próximo Campeonato Africano de Futebol. Para ele, o que se passou afectou o psicológico dos jogadores.

“Os jogadores tiveram que abandonar o estágio para voltarem para os seus clubes porque as condições que diziam que estavam todas acauteladas, acabaram por não acontecer”, lamentou.

Disse, ainda, que o estágio que estava para ser em Portugal acabou por ser na Argélia, e depois à saída da Argélia para o Gana as coisas correram mal. Mesmo depois do jogo para o regresso a Angola, indicou, as coisas correram mal. “Temos que acabar com isso”, defendeu.


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