O antigo capitão dos Palancas Negras Fabrice Mayeco “Akwá” manifestou quinta-feira, na cidade do Uíge, a sua insatisfação pela “apatia” da Federação Angolana de Futebol (FAF), quanto ao castigo aplicado pela FIFA em 2008 que o impede de representar um clube nacional e outros.
“Tenho tentado resolver a situação, mas sem sucesso. Como se sabe prejudiquei-me ao serviço da selecção nacional e a FAF cabe-lhe o direito de livrar-me desta situação”, lamentou Akwá, em declarações à Angop.
Acrescentou que enquanto o problema não for resolvido continuará a ser impedido para ligar-se aos quadros da FAF ou a um dos clubes a nível do país e não só.
“Quem deve resolver o meu assunto é a FAF porque este castigo surgiu quando estava a representar a selecção nacional. Todos os membros da FAF têm o conhecimento disso e espero que haja boa fé por parte deles”, desabafou.
O antigo atleta frisou que o castigo foi aplicado pela FIFA em 2008, depois de o clube em que actuava no Qatar, o Al-Wakra, o ter acusado de abandonar a equipa para defender Angola, no CAN/2006, e passados sete anos o assunto contínua na mesma, “nem água vai e nem água vêm”. Mesmo assim, realçou continuar a dar o seu contributo em prol do desporto nacional.
Akwá assegurou estar a trabalhar para que em Janeiro do próximo ano (2016) se realize um torneio, denominado “candegues nas comunidades”, em sub-13 e 14 anos, um evento que reúne crianças nos bairros e não das equipas federadas.
O ex-craque dos Palancas Negras viu-se obrigado a encerrar à carreira aos 29 anos de idade.