Com uma ponta final “escaldante”, o 1º de Agosto venceu, na noite desta quinta-feira, o Petro de Luanda, por 86-85, e continua na peugada do líder, Recreativo do Libolo, com 15 pontos, menos dois que os “libolenses”, adversários de sábado.
A três rondas do final da competição, o encontro entre ambos, na abertura da quarta e última volta, será decisivo, uma vez que uma derrota do 1º de Agosto coroa o Libolo como campeão nacional.
Esta noite, frente ao Petro de Luanda, os “militares” encontraram muitas dificuldades para conquistar os dois pontos e manterem-se na perseguição do título.
Na primeira parte, as defesas superaram os ataques, com realce para o sistema defensivo zona 2×3, efectuado pelos “petrolíferos”, obrigando o adversário a cometer vários “turnovers”, inclusive cinco seguidos no primeiro quarto, período em que terminou vencendo por 20-10.
Com Valdelício Joaquim em destaque, particularmente nos lançamentos a curta distância, o Petro de Luanda continuou com a mesma postura no quarto a seguir e tirou proveito do nervosismo da formação “militar”, que não encontrava soluções ofensivas para dar a volta ao marcador.
A cinco minutos do fim do período, Paulo Macedo mudou de estratégia e passou a jogar com dois bases (Armando Costa e Hermenegildo Santos), dando mais velocidade e poder de penetração a equipa.
Como resultado, o 1º de Agosto ganhou mais opções ofensivas e foi reduzindo a desvantagem paulatinamente, até que na ponta final do quarto passou a frente no marcador (41-40), vantagem que levou até ao intervalo.
No reatamento, as duas equipas surgiram “descontroladas”, acusando em demasia a responsabilidade do jogo. Fruto desta atitude registou-se um período de jogo incaracterístico, com muitos ataques desperdiçados por ambas.
Com os problemas físicos de Paulo Santana e a falta de ritmo de Domingos Bonifácio, Lazare Adingono teve que apostar no jovem Quinzinho que, apesar da vontade e evolução, encontrou muitas dificuldades para ultrapassar a defesa ao homem, além de não calcular o tempo de passe.
Ainda assim, o terceiro quarto foi equilibrado, apesar dos “militares” terminarem na frente por 58-55.
No último período, veio ao de cima a “rivalidade” entre os conjuntos, com os jogadores a darem tudo em busca de um resultado positivo. Os vários empates nesta etapa do desafio (65-65, 71-71, 73-73, 76-76, 78-78 e 80-80) espelham o equilíbrio.
A quatro minutos do final do desafio Felizardo Ambrósio, quase que entregava a vitória ao Petro de Luanda, ao cometer uma falta anti-desportiva, quando a sua formação vencia por 80-78. Justin Johson marcou os dois lances livres e empatou.
No entanto, faltou maturidade ao Petro de Luanda, que a menos de um minuto para o final perdeu dois ataques, infantilmente, dando oportunidade a equipa da casa de se redimir e vencer, por 86-85.