Adolescentes afirmam que não lêem muitos livros por causa da espessura


Apesar da leitura ajudar as pessoas a aprenderem melhor, pronunciarem melhor as palavras e consequentemente se comunicarem melhor, um grupo de adolescentes afirmou ontem (02), em entrevista ao AngoRussia que deixa de ler vários livros em função da espessura dos mesmos.

Muitas das pessoas que não gostam de ler têm como principal argumento o trauma de ter lido obrigatoriamente livros clássicos com uma linguagem mais complicada na escola. Mas esse não é o caso de um grupo de 10 adolescentes com idades compreendidas entre 12 e 17 anos, que afirmou em conversa mantida com a nossa equipa que não lê muitos dos livros porque a espessura dos mesmos os desmotiva.

“Nunca gostei muito de ler livros que não fossem académicos, mas quando recebo de presente leio para justificar o dinheiro e retribuir a intenção de quem me deu. Mas se for um livro muito grande, nunca termino de ler”, começou por dizer Delcia Costa de, 13 anos de idade.

Para alguns adolescentes mesmo tendo o hábito e gosto pela leitura, livros muito espessos não são atraentes e ‘quebram’ a intenção de quem deseja ler.

“Eu gosto de ler, tenho uma colecção de livros porque sempre que me destaco em alguma coisa o meu pai  me oferece mais de um presente e dentre ele sempre consta um livro, que após o término de um prazo de leitura estipulado por ele, tenho de o explicar o que o mesmo retrata. Na minha colecção não tem nenhum livro que fale de coisas que não gosto, muito menos um livro muito grande, eu devo confessar que livros com muitas páginas me dão sono e me fazem perder o interesse só de olhar”, deu continuidade a adolescente Ariela de 17 anos.

Existe ainda aquelas pessoas que mesmo por obrigação não terminam de ler um livro somente pelo números de páginas que o compõem, sob alegação de que não há tempo para ler artigos ou histórias extensas.

“Não gosto muito de ler, mas leio os livros da escola porque são obrigatórios e importantes. Mas nunca termino de ler todos livros, selecciono as coisas mais importantes porque não tenho muito tempo para ler coisas extensas”, concluiu o menino Adalberto de 15 anos.

 


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