Cooperação entre UE e Angola comemora 30 anos com inauguração da exposição colectiva “Eu em Angola”


Em alusão aos 30 anos da Cooperação entre União Europeia e Angola, realizou-se nesta terça-feira (17), uma inauguração a exposição colectiva de artes contemporânea “Eu em Angola”, em companhia de artistas plásticos nacionais e internacionais, no espaço Centro Cultural Português, Instituto Camões, Luanda. 

A exposição reuniu trabalhos inéditos de pelo menos nove artistas, inspirados em temas ligados á relações pessoais e colectivas, entre a Europa e África, antes e depois da independência. Cada artista presente partindo da memoria de diferentes experiências da vida, criaram obras que procuram valorizar e projectar para as gerações futuras uma identidade cultural partilhada algumas vezes perdidas.

Nomes nacionais e internacionais das artes plásticas como Ana Silva, Rita GT, Kiluanji Henda, Délcio Jasse, João Ana e Elepê, Keyezua, Januario Jano, François e Binelde Hyrcan, que apresentaram seus trabalhos ao público que ficou impressionante com as obras.

E para os 30 anos de Cooperação entre União Europeia e Angola a exposição “Eu em Angola”, procurou-se reflectir sobre a importância  da arte como factor de desenvolvimento e de inclusão social. Um papel que na qual a União Europeia valoriza, através da sua intervenção neste domínio, tentando reduzir o fosso ainda existente relativamente  a outros sectores de intervenção como o social e económico onde tem um a presença muito expressiva.

Segundo Tomas Ulicny, embaixador da União Europeia, o projecto de arte ” Eu em Angola”, surge no âmbito das comemorações dos 30 anos de cooperação entre a União Europeia e Angola e assenta no reconhecimento de que a cultura é de facto crucial no desenvolvimento das sociedades e na aproximações entre os povos.

“A cultura vem desempenhando um papel cada vez mais importante e estratégico na visão global da União Europeia. A cooperação cultural contraria os estereótipos e os preconceitos, convida ao dialogo e promove a abertura de espírito, a cultura da dignidade e o respeito mútuo. O dialogo intercultural contribui para a prevenção de conflitos e encoraja a reconciliação, permitindo assim o estabelecimento de metas mais audazes de cooperação e de solidariedade”, disse o Eembaixador da União Europeia.

Keyezua acrescentou ainda que “EU em Angola”,  é uma exposição que explora a relação entre Europa e África, antes e depois da independência, do colonialismo, através do olhar de 9 artistas contemporâneo.

“A exposição examina as interpelações entre europeus e africanos e os seus efeitos na vida dos indivíduos e das comunidade, onde cada artista explora influencias sociais, politicas, económicas e culturais reflectindo-as na obra de arte, que projectada para gerações futuras uma identidade cultural”.


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