Regresso sublime dos “Monólogos da Vagina” e actuação impecável das actrizes


A noite era de festa para o teatro, era também de regresso aos palcos angolanos de uma ousada peça teatral “Os Monólogos da Vagina”, que conta a história de maneira bem humorada e sem preconceitos,  intimidades e vulnerabilidades vividas no quotidiano feminino. Sob direção e adaptação do angolano Miguel Hurst, cinco mulheres (Tânia Burity, Yolanda Viegas, Sófia Buco, Edusa Chindecasse e Naed Branco) subiram ao palco da Casa das Artes, na noite desta quarta-feira (14), e demostraram que mesmo após sete anos, o espetáculo continua forte, vivo e muito atual, não apenas pela diversão garantida, mas pela verdadeira mensagem contida em cada cena do texto.

Muitos anos de sucesso absoluto de crítica e público. A sala foi pequena para albergar o público presente na noite de estreia da segunda edição da peça “Os Monólogo da Vagina”. Com o objectivo de quebrar ‘tabu’ sobre um orgão que faz parte do corpo da mulher, as actrizes angolanas Tânia Burity, Yolanda Viegas, Sófia Buco, Edusa Chindecasse e Naed Branco, levaram o público a viajarem no tempo com histórias marcantes de cinco mulher, desde abuso sexuais, agressões, respeito ao sexo, entre outros temas.

Em 2011, a peça estava sob produção da Semba Comunicação e da Glamour em Festas, este ano toda esteve a carga de Bucos Produções e o grupo Mukangi.

“Os Monólogos da Vagina”  ficará em exibição até ao dia 18 deste mês de Março.

A peça “Monólogos da Vagina”, é um texto da dramaturgo e escritora norte-americana Ever Ensler, teve a sua estreia em 1996 e causou grande furor pelo mundo. Já foi exibida em mais de 126 países e nalgum deles encontra-se em palco há 15 anos, traduzida em diferentes línguas. Baseada em entrevistas realizadas pela autora a várias mulheres, a peça conta histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo.

Veja aqui quem esteve no evento.


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