A actriz Micaela Reis, uma das protagonistas do mais recente filme angolano “Falso Perfil” que estreia hoje, 23 de Novembro, no Zap Cinemas, no evento de antestreia em conversa exclusiva com o AngoRussia, não escondeu o seu desejo de estrear-se como realizadora e apresentar ao público uma produção cinematográfica mais moderna.
Micaela Reis contou que estudou Cinema por 4 quatro anos e acredita ter tido experiência suficiente para poder estrear-se como realizadora, sendo este um dos seus grandes obejctivos. A actriz pretende apresentar uma dinâmica diferente, mais moderna e real, conforme contou, embora considera que o cinema em Angola carece de novas políticas que deverão torná-lo rentável, o suficiente, para estimular o empresariado a apostar mais na sétima arte.
“Estive quatro anos a estudar Cinema, então não é propriamente uma novidade pra mim, claro que é o início, é a primeira vez que me vejo num bigscreen, mas acredito que tenho muito a dar, como actriz e não só. Temos tudo pra crescer, temos que que criar políticas para que o Cinema em Angola se torne rentável. Com certeza eu vou mais adiante, faz parte dos meus planos me afirmar no mundo cinematográfico, tanto a representar, como realizar, é um dos meus grandes objectivos, trazer histórias mais reais, aquilo que ainda não é muito explorado em Angola”, contou Micaela Reis.
Quanto a sua participação no filme realizado por Dorivaldo Cortez, Micaela Reis, contou que não hesitou quando recebeu o convite, por acreditar que desta forma estará a contribuir para o desenvolvimento das artes cénicas em Angola.
Falso Perfil é um suspense que retrata os perigos que as pessoas correm nas redes sociais, e traz como protagonistas, Silvio Nascimento, Micaela Reis, o conceituado actor Raúl do Rosário e o apresentador Igor Benza.
Na trama, Anacleta (Micaela Reis), usa as redes sociais para enganar os homens, tendo como principais alvos os homens casados que traem suas esposas, sua missão é ludibriá-los até conseguir arrancar das vítimas dinheiro e bens materiais. Anacleta engana-se quando tenta fazer do Luís (Sílvio Nascimento), sua vítima. Não sabendo ela que o Luís é um tremendo psicopata, acaba por provar do próprio veneno.
O filme contou com a co-produção da Clé Entertainment, Procinea Cinema e Audiovisual e Cena Livre, escrito pelo guionista Walter Cristóvão e com a realização de Dorivaldo Cortez. O filme teve a duração de quatro meses, finalizada em Fevereiro deste ano e o mesmo está inteiramente preparado para o consumo do público angolano.
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