“Uma vez apanhado pelo cancro é certidão de morte? isso não é verdade”, diz Presidente da Liga Angolana contra o cancro


No final da marcha contra o cancro, que terminou no Largo do Soweto junto ao Cine Atlântico, o Presidente da Liga Angolana Contra o Cancro da Mama, André Panzo, concedeu uma entrevista ao AngoRussia, onde deixou claro que a luta contra está enfermidade deve ser encarada como colectiva, enfatizando que não deve haver preconceito quando o assunto é sensibilizar o próximo. 

Sendo vítima ou não do cancro, é missão de todos encorajar as pessoas ao redor, de modo a mostra o caminho da persistência, pois, o receio faz os afectados fugirem os hospitais, com medo de serem estigmatizados, fez entender André Panzo, ao explicar que a luta contra o cancro da mama deve ser encarada como colectiva.  

“Unidos somos mais fortes, não devemos esquecer que todo ser humano é potencial vítima do cancro, por isso, devemos optar em um estilo de vida saudável para fazer evitar a doença, ao contrário daquilo que acontece, não devemos estigmatizar ninguém, muito pelo contrário devemos dar carinho e apoiar as vítimas do cancro, não tem porque nos afastarmos, cancro não é contagioso”,  explicou o Presidente da Liga Angolana Contra o Cancro.

A Liga Angolana Contra o Cancro, reuniu centenas de angolanos com intuito de sensibilizar a sociedade em geral e alertar sobre as consequências do cancro da mama, enfatizando que o cancro não é um mito, tal como muitos consideram. Há uma necessidade de velar mais pela prevenção, nesta senda, surge a necessidade de encaminhar as pessoas para o Instituto Angolano de Controle de Cancro.

“As pessoas que nos contactam, nós tratamos de encaminhá-las ao Instituto Angolano de Controle de Cancro, nosso projecto é continuar a fazer o activismo, continuar a falar as comunidades e alertar as pessoas a optarem pelo diagnóstico precoce”, disse o Presidente da Liga Angolana Contra o Cancro.

Recorde-se que a marcha contra o cancro serviu para sensibilizar e alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Anualmente é organizada uma marcha, com maior  no mês de Outubro, considerado o mês rosa.

Por: Garcia Alberto.


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