No mês em que se comemora o dia das mães, jovens falam sobre como é ser mãe solteira


Várias são as causas que podem levar as mulheres a enfrentarem sozinhas a difícil tarefa da maternidade, em algumas ocasiões trata-se de uma decisão própria, noutras é o destino que obriga a este importante papel. Em função disso o AngoRussia manteve uma conversa ‘emocionante’ com mulheres que são mães e pais ao mesmo tempo.

Iniciar-se sozinha na maternidade é uma realidade que tem aumentado nos últimos anos, uma nova organização familiar que se desenvolve com força nas sociedades modernas. Apesar do facto de uma mulher estar grávida sem ter ‘marido’ ser algo duramente criticado em algumas sociedades, cada vez mais as mulheres decidem ter um filho e criá-lo sozinhas através da adopção ou da inseminação, como também por consequência do abandono ou desentendimento por parte do futuro pai.

Em entrevista com o AngoRussia 3 destas mulheres que se pode considerar como verdadeiras guerreiras, disseram que não se arrependem em nenhum momento de terem tomado a decisão de serem mães solteiras, pois o amor e os momentos felizes proporcionados pelos filhos superam sempre qualquer obstáculo ou momento menos bom.

A parte dos momentos bons, ser mãe solteira supõe uma grande alteração na vida de qualquer mulher, um período de transição cheio de novas situações e também algumas dificuldades, segundo contaram as entrevistadas.

“A maior dificuldade é em relação a economia, apesar de não faltar o essencial ao meu filho ele tem direito de receber uma mesada do pai mas não recebe. Em situações de doença sou eu que fico no corre corre e custeio os gastos todos. É muito difícil não ter o parceiro para te apoiar nem que for moralmente, disse a jovem mãe Luísa Borges.

No que diz respeito as dificuldades Isabela aponta ainda os maus comentários e desprezo por parte dos familiares, mas ressalta que o apoio dos amigos é fundamental para ultrapassar isso.

“A maioria da minha família virou-me as costas depois que engravidei, sofri muito e continuo a sofrer com os péssimos comentários feitos pelo facto de ter sido mãe aos 17 anos e principalmente por causa do pai do meu filho ter me abandonado. Felizmente posso contar com o inteiro apoio dos meus amigos e isso me ajuda a ultrapassar as coisas negativas”.

Uma inesperada ruptura depois de conhecer a situação da gravidez, foi a causa principal para se tornarem mães solteiras, apontada pelas entrevistadas.

“Descobri que estava concebida depois de começar a me desentender com o pai do meu filho, e apesar de tudo que passei com a rejeição por parte dele decidi ter a criança porque um filho é sempre uma bênção, contou Yonara.

As mães deixaram claro que sozinhas conseguem dar conta do recado e fazem de tudo para que nada falte aos seus filhos mas revelaram-se preocupadas com o que dizer quando um dia as crianças crescerem e perguntarem pelos pais.


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