“Urina não trata conjuntivite”, alerta Rosa Bessa


Muitos cidadãos infectados pela conjuntivite viral, o novo surto epidémico que actualmente afecta a província de Luanda, socorrem-se da urina para tratar a doença. A directora provincial da Saúde, Rosa Bessa, alertou que o procedimento é errado e não cura a enfermidade.

conjuntivite

A província de Luanda enfrenta actualmente um surto de conjuntivite viral grave e contagiosa. Na busca urgente da cura, muitos cidadãos “incomodados” pela infecção adoptaram a lavagem dos olhos com a própria urina. Em entrevista a OPAÍS, a directora provincial da Saúde, Rosa Bessa, enfatiza que a prática é errada e que a urina humana não trata a conjuntivite. Segundo a responsável da Saúde, não existe tratamento específico para a conjuntivite.

Porém, face a actual explosão de casos, o ideal, aconselha, será “lavar os olhos com água devidamente filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos centros de saúde. De acordo com Rosa Bessa, todas essas medidas devem ser acompanhadas e orientadas por um profissional de saúde, devendo a população infectada evitar auto-medicar-se para curar a doença que tem como principais sintomas a visão turva, os olhos avermelhados e lacrimejantes, as pálpebras inchadas, alguma secreção esbranquiçada, algum ardor acompanhado de alguma comichão e dor locais.“Não se recomenda a auto-medicação, portanto, usando urina ou sabão para tratar a doença.

Quando acometida pelos supracitados sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente pelo oftalmologista. Não deve deixar que a doença evolua”, advertiu. Rosa Bessa, directora da Saúde de Luanda, sublinhou ainda que o surto de conjuntivite viral que a província enfrenta é altamente contagioso e perigoso. Caso os cuidados médicos não sejam rigorosamente seguidos, as suas graves consequências inscrevem-se entre uma cegueira parcial ou total.

OPAIS


Gostou? Partilhe com os teus amigos!