Na passada quinta-feira o advogado de defesa de Neth, antes de iniciar a sessão fez uma denuncia ao tribunal que considera grave, que têm recebido mensagens intimidatórias dirigidas à sua cliente, e por Neth se sentir ofendida por tais ameaças pede uma indemnização de 150 millhões de Kwanzas.
O interesse caso gindungo contínua a ser visível a porta do Tribunal Provincial de Luanda, na décima quarta sessão dos crimes comuns, localizada em Cacuaco. Miguel Catraio volta a sentar-se no banco dos réus para responder as questões feitas pelo juiz, Januário Domingos, em uma das interrogações, o Juiz perguntou ao arguido como deve tratar a Jussila, e a reposta foi que ela é mãe do seu filho, e que no dia que Neth foi agredida, Jussila deu-lhe mil Kwanzas para apanhar um taxi.
“Em que momento apercebeu-se que Neth tinha sido agredida”, perguntou o juiz, Catraio respondeu que “quando regressei ao quarto ela estava sem roupa sem cabelo e deitada na cama. e ai perguntou a Jussila e outras moças o que é que se passa aqui”. Depois foi a vez do ministério público.
No meio das vários contradições a magistrada do Ministério Público perguntou a Miguel Catraio qual era o seu salário mensal, no qual ele respondeu 320 mil Kwanzas único rendimento do qual vive.
De volta a denuncia, por ter sido ofendida, Neth pede uma indemnização de 150 milhões de Kwanzas. O julgamento faz uma pausa e regressa na próxima quinta-feira. Neste dia será a vez de Neth falar ao tribunal sobre os agressões, o roubo e o atentado ao pudor que sofreu no passado dia 16 de Abril.
Fonte: Angonoticias