A viúva de Steve Jobs, Laurene Jobs, tentou boicotar a cinebiografia do marido dirigida por Danny Boyle. Ela ligou pessoalmente para astros como Leonardo DiCaprio e Christian Bale, cotados para viver o cofundador da Apple, implorando para que eles não aceitassem o papel, que ficou a cargo de Michael Fassbender.
De acordo com o “Hollywood Reporter”, uma fonte não identificada ligada ao filme disse: “Desde o início, Lauren Jobs tem tentado matar esse filme, ok? Ela ligou para Leo DiCaprio e disse: ‘não faça isso’. Ela ligou para Christian Bale e disse: ‘não faça isso'”.
Um executivo dos estúdios Sony confirmou a versão. “Ela nos procurou. Ela tinha um forte desejo de que esse filme não fosse feito. Mas nós dissemos que seguiríamos em frente. No meu entendimento, ela ligou para um ou para os dois atores”.
Laurene não é mostrada no filme, embora sua filha, Lisa Brennan-Jobs, de outro relacionamento, desempenhe um papel proeminente na trama. Jony Ive, chefe de design da Apple, já havia comentado que outros familiares e amigos de Jobs estavam irritados com o filme.
“Há filhos, filhas, viúvas e amigos muito próximos que estão completamente perplexos e completamente chateados (com o filme)”, disse Ive em uma conferência em San Francisco. O filme tem sido acompanhado de muitas controvérsias, uma delas centrada no roteirista do filme, Aaron Sorkin, e no CEO da Apple, Tim Cook.
De acordo com relatos, Cook fez uma observação acerca da recente onda de filmes centrados em Jobs – Ashton Kutcher interpretou o magnata da tecnologia no criticado “Jobs”, de 2013 -, que classificou como oportunista. Sorkin rebateu: “Se você tem uma fábrica cheia de crianças na China a fazer telefones por 17 centavos a hora, você tem que ter muita coragem para chamar qualquer outra pessoa de oportunista”.
“Steve Jobs” estreia nos Estados Unidos em 23 de outubro.