Durante o primeiro semestre deste ano foram detectados cerca de 2.152 casos de malária, um aumento de 1.273 casos comparando com os primeiros seis meses do ano passado.
O município do Quiculungo, província do Kwanza Norte, registou no primeiro semestre deste ano cerca de 2.152 casos de malária, sem registo de óbito, um crescimento de 1.273 comparando com os dados do ano passado segundo a Repartição Municipal de Saúde, divulgados pela Angop.
Segundo o relatório da instituição, os casos registados foram resultados de um total de 5.786 diagnósticos realizados, e este aumento é devido o alargamento da rede sanitária, associada à elevação da percepção dos munícipes em acorrerem às unidades hospitalares sempre que se encontrarem com problemas da saúde.
Em vista disso, as autoridades sanitárias de Quiculungo têm tomado medidas preventivas em torno da importância e promoção do saneamento básico, eliminação de sedes de lixo e vegetação junto das zonas residenciais, bem como o uso de mosquiteiros para combater o mosquito, causador da doença.
O município de Quiculungo, esta localizada a 138 quilómetros de Ndalatando, capital da província, tem uma dimensão de 475 quilómetros quadrados e uma população estimada em 10.060 habitantes. A sua rede sanitária é constituída por um hospital municipal, oito postos de saúde e um centro de tratamento de doenças infecto-contagiosas, serviços esses assegurados por 42 técnicos de saúde, essencialmente enfermeiros, auxiliares de enfermagem, nove de apoio hospitalar e 12 funconários administrativos.
Fonte: Rede Angola