Crise impedirá diversificação da economia ‘uma coisa é ser Angola o principal «driver» do processo e outra é ter de depender’


Segundo o ‘Relatório Económico de Angola 2014’ do CEIC da Universidade Católica, se a crise persistir, Angola não tera meios para diversificar a economia. 

Governo angolano

“Se a crise persistir por muito tempo não se vai poder diversificar a economia, e provavelmente a economia deixa de existir, e teremos de ver crescer taxas compatíveis com a desejável melhoria das condições de vida dos cidadãos angolanos”, divulgou o  Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), da Universidade Católica de Angola,  “uma coisa é ser Angola o principal «driver» do processo e outra é ter de depender, numa maior proporção, dos empréstimos externos e do investimento estrangeiro”, acrescentou a CEIC.

CEIC fez um breve resumo do último ano, e identificou a tendência das principais variáveis, analisou  a evolução dos diferentes sectores de actividade e divisão dos mesmos, e concluiu que o país não esta preparado para enfrentar a crise devido ao grau reduzido de diversificação da economia, o baixo nível de competitividade e de produtividade, a previsível dificuldade para angariar investimento no estrangeiro face à deterioração da balança de pagamentos, à quebra das reservas cambiais, as dadas expectativas relativas à evolução do preço do petróleo, que em consequência, agravará os riscos, presentes e futuros.

Em um documento de 316 paginas, o CEIC admite que ‘ é de esperar uma retracção significativa nos fluxos de investimento estrangeiro’, dado que, ‘mesmo no sector do petróleo, as companhias estrangeiras terão de cortar os investimentos que provavelmente constavam das suas carteiras para Angola’.

 


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