Barcelona e Juventus confirmam presença nos ‘quartos’


 O FC Barcelona e o Juventus confirmaram ontem o apuramento para os quartos de final da Liga dos Campeões de futebol, ao somarem o segundo triunfo nas eliminatórias com o Manchester City e o Borussia Dortmund, respetivamente.

rakitic

Não foi noite para surpresas na Liga dos Campeões. Barcelona e Juventus confirmaram a vantagem que já traziam da primeira mão dos oitavos-de-final sobre Manchester City e Borussia Dortmund, respectivamente, e juntaram-se a FC Porto, Real Madrid, Paris Saint-Germain, Bayern Munique, Mónaco e Atlético de Madrid no lote das oito melhores equipas do futebol europeu. Num grande jogo em Camp Nou, o Barça adiantou-se no marcador ainda na primeira parte e foi sempre superior ao Manchester City, mas encontrou na baliza adversária um gigante chamado Joe Hart. Na Alemanha, o Borussia não chegou a conseguir esboçar uma reacção à desvantagem na eliminatória, nunca encontrou forma de contrariar os italianos e foi pela primeira vez derrotado em casa na Liga dos Campeões 2014-15.

Um golo de Rakitic sentenciou o apuramento do Barcelona para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, embora o nome que tenha ficado na cabeça de toda a gente após a partida tenha sido o de Joe Hart. O guardião internacional inglês somou uma mão-cheia de óptimas intervenções, que evitaram um resultado mais volumoso para os blaugrana.

Manuel Pellegrini dissera antes da partida em Camp Nou que o objectivo do Manchester City era provar que merece pertencer ao grupo das melhores equipas da Europa. Mas o técnico chileno deu sinais contraditórios quando, por exemplo, deixou fora do “onze” inicial os avançados Dzeko e Bony. Se Pellegrini achava mesmo que ganhar ao Barcelona era um teste ao estatuto europeu dos citizens, o emblema de Manchester chumbou: pelo contrário, quem se destacou foi Joe Hart com algumas intervenções extraordinárias, principalmente na segunda parte.

Após um excelente passe de Messi, Rakitic tocou a bola por cima de Hart e inaugurou o marcador aos 31’. E, até ao intervalo, os catalães acertaram pela segunda vez nos ferros da baliza do Manchester City: depois de Neymar (6’), foi Suárez (44’).

O segundo tempo começou com grande assédio à baliza britânica, mas Hart disse sempre presente. Frustrou Iniesta, Jordi Alba, Messi, Neymar e quem mais viesse.

No extremo oposto, ter Stegen esteve mais ou menos descansado. Os visitantes estiveram perto do golo aos 64’, numa jogada de Jesús Navas, mas entre ressaltos e remates interceptados o perigo passou. E, aos 78’, o guarda-redes alemão puxou dos galões para travar um penálti de Kun Agüero e as ambições europeias que ainda pudessem restar ao City.

Já o Borussia Dortmund nem teve tempo de testar a teoria do seu treinador: Jürgen Klopp antevira “o maior desafio do futebol” para a sua equipa diante da Juventus, já que tinha de ganhar a uma equipa italiana para a qual o empate era suficiente. Só que os bianconeri adiantaram-se no marcador logo aos 3’, com um remate incrível de Carlos Tévez. E, ainda que tenha sido privada de Pogba devido a lesão do internacional francês, a Juventus continuou sempre a ser mais perigosa. Perante a falta de argumentos dos alemães, Morata e Tévez construíram na segunda parte uma vitória tranquila.

“Fomos demasiado inofensivos”, lamentou no final Jürgen Klopp. “Quem não remata, não consegue marcar. A cada minuto que passava o adversário ganhava confiança e nós perdíamo-la. A Juventus foi simplesmente melhor do que nós, mas também tiveram a sorte de um começo de jogo perfeito logo aos 3’”, acrescentou o técnico.


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