De acordo ao jornal “The New York Times” depois de três décadas de debate, os integrantes da Igreja Presbiteriana dos EUA decidiram nesta terça (17) mudar a definição de matrimônio na Constituição da igreja para incluir o casamento homossexual.
Com a mudança nos documentos da igreja, o casamento deixa de ser “entre um homem e uma mulher” para passar a ser “entre duas pessoas, tradicionalmente um homem e uma mulher”.
A modificação, aprovada pela maioria das 171 subsecções regionais, já havia sido recomendada no ano passado pela assembleia-geral dos presbiterianos.
De acordo o reverendo Brian Ellison, Director da Rede Aliança de presbiterianos que defende a inclusão gay na igreja, diz em seus documentos constitucionais que reconhece plenamente que o amor de gays e lésbicas é digno de ser celebrado pela comunidade da fé.
Com cerca de 1,8 milhão de fiéis nos EUA, a igreja é a maior das denominações presbiterianas do país mas perdeu adeptos nos últimos anos, à medida que adoptou posições teológicas consideradas mais à esquerda. Houve uma onda de defecções a partir de 2011, quando a instituição autorizou a ordenação de homossexuais como pastores.
A saída de presbiterianos mais conservadores e as mudanças culturais no país, com maior aceitação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, facilitaram a aprovação das mudanças desta terça.
Nos EUA, o casamento homossexual é legal em 36 dos 50 Estados e no Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, Washington.
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