“Hotéis de maternidade,” é o nome dado aos locais invadidos pela polícia americana na Califórnia, entre eles um complexo de apartamentos. Segundo a polícia, chinesas grávidas pagam até 50.000 dólares por hospedagem, viagens e outros serviços.
“Turismo de maternidade” é o nome da operação dos agentes federais que invadiram nesta terça-feira uma dezena de locais na California com objectivo de descobrir um esquema de mulheres chinesas grávidas que viajam para os EUA para terem filhos que, nascendo lá se tornam americanos.
Segundo o VOA, as autoridades não prenderam ninguém, mas o Departamento de Imigração e Fronteiras revelou que os agentes estavam à procura de provas de eventuais crimes, incluindo falsificação de vistos e fraude fiscal.
“Não é contra a lei vir aos Estados Unidos para que o filho nasça como cidadão norte-americano, mas é contra a lei mentir sobre isso durante o processo de pedido de visto e nas entrevistas à chegada do país”, explicou Claude Arnold, do Departamento de Imigração e Fronteiras.
O VOA acrescenta ainda que segundo os investigadores, empresas envolvidas no “turismo de maternidade” prometem às clientes números de Segurança Social e passaportes americanos para os seus filhos antes de regressarem à China.
Quando completarem 21 anos os filhos podem pedir vistos para os seus pais e outros familiares que vivem no exterior.
A prática do turismo de maternidade veio à luz nos últimos anos quando alguns residentes da Califórnia começaram a queixar-se de movimentos estranhos nos seus bairros.
No passado, vários congressistas defenderam mudanças nas leis de imigração para impedir que filhos de não cidadãos obtenham a nacionalidade americana à nascença.
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