O pavor de envelhecer e as constantes rejeições que sofreu na infância e adolescência transformaram Rodrigo Alves em uma espécie de Dorian Gray.
Para quem não sabe ou se recorda, o inglês protagonista do romance “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, tinha fixação pela imagem sempre jovem e bonita, a ponto de negociar a própria alma para permanecer belo.
O brasileiro, hoje cidadão britânico como o personagem da ficção, não vendeu a alma ao diabo, mas gastou cerca de 250 mil USD em procedimentos estéticos. Foram 31 operações plásticas até agora, dos 19 aos 31 anos. As seis últimas foram feitas esta semana. Rodrigo reconstituiu o nariz, esticou as pálpebras, mexeu nos lábios e nas orelhas, injetou células-tronco no couro cabeludo e fez lipoaspiração nas costas. Desta vez, as cirurgias aconteceram na Colômbia. “Passo muito tempo pesquisando os melhores médicos e locais para me operar. Tenho muitos amigos e pessoas influentes por perto que me informam de tudo. Na Colômbia, eu encontrei o que tinha de melhor para mexer no meu rosto”, conta ele, que precisou fazer uma reconstrução da cartilagem do nariz: “Tinha hidrogel e ele migrou para a ponta do nariz. Ficou defeituoso, quase necrosou. Sorte que encontrei este lugar que tem um equipamento onde praticamente o hidrogel foi zerado”.
À primeira vista, a obsessão do relações-públicas pela beleza pode parecer de extrema futilidade. Mas ouvindo Rodrigo contar sua história dá para entender os motivos que ele tem para querer ser tanto outra pessoa. “Nasci quando meus pais tinham 15 anos. Sempre tivemos uma situação financeira ótima, mas afeto nunca soube o que é”, conta ele, que aos 16 anos pegou o passaporte inglês que tinha e foi morar em Londres: “Eu era o primeiro aluno da classe, apanhava todo dia dos meninos da turma e mais ainda quando eu chegava em casa porque tinha apanhado de novo. Sofri bullying pela minha aparência e pela minha sexualidade. Meu pai tem vergonha de mim”.
kkkk… esse ai ja era .
Julgamento e pouco tambem merece a morte