Mulheres infiltradas atendem pacientes numa maternidade durante duas semanas sem serem descobertas


Duas cidadãs cuja identidade não foram reveladas fizeram-se passar por enfermeiras, foram para a Maternidade da Samba, em Luanda, onde trabalharam durante duas semanas sem serem descobertas pela direcção da unidade hospitalar.

Foto ilustrativa/ Reprodução (Getty Images)

Segundo o relato da polícia ao Novo Jornal, foi apenas na quarta-feira (16), 14 dias após começarem a “trabalhar” na unidade de saúde, que alguns responsáveis de determinadas áreas da maternidade se aperceberam que havia elementos desconhecidos no local a prestarem serviços.

Após suspeitarem das mulheres de 42 e 20 anos, a direcção fez uma participação às autoridades e os efectivos da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) que posteriormente deteve as infractoras no mesmo dia.

Avança ainda que as falsas enfermeiras não têm nenhuma formação na área e atenderam várias pacientes, correndo o risco de lhes causar problemas de saúde, apesar de até ao momento não ter sido registada qualquer ocorrência provocada por elas.

O supervisor da equipa de enfermagem daquela unidade hospitalar, em declarações à polícia, disse que “as acusadas tiveram contacto apenas com pacientes nas áreas de triagem e pediatria. As detidas, durante o interrogatório, confessaram o crime, alegando que procederam desta maneira porque queriam ser estagiárias voluntárias”.

Para conseguirem ter acesso ao interior da maternidade, estas dirigiram-se ao balneário, trocaram as suas roupas por túnicas de enfermeira, cuja origem está por se verificar, e, foram para as áreas de trabalho.


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