Durante uma década, um homem conhecido por Dominique Pélicot, sedou a mulher e contratou homens através da Internet para a violar enquanto gravava.
Um caso que abalou a França, começou a ser julgado após a mulher, Gisele Pélicot, pedir que o julgamento fosse aberto “para que a justiça seja feita em público”.
Durante a audiência, alguns dos 51 acusados (não tendo sido possível identificar os restantes violadores), incluindo um jardineiro de 60 anos, referiram que não tinham conhecimento das condições do encontro sexual e que abandonaram a casa da família Pelicot antes de qualquer acto. No entanto, os vídeos existentes das agressões provam o contrário. Ainda não é claro se os vídeos serão exibidos em tribunal.
Além das mazelas psicológicas que agora sente, Gisele também apresentou, ao longo do tempo em que sofreu as violações, perdas de peso e problemas ginecológicos, considerados inexplicáveis por médicos na altura, mas que agora se justificam pela droga frequente que ingeria sem saber.
Dominique Pélicot que já se declarou culpado e outros 50 homens poderão enfrentar 20 anos de prisão se forem condenados por crime de violação agravado.
Estima-se que em França, este é o primeiro caso conhecido de um marido que alegadamente drogou a sua esposa para que outros a atacassem sexualmente e o primeiro a destacar a prática crescente de utilização de produtos químicos para deixar a vítima inconsciente antes de ser violada.
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