O Governo angolano e os sindicatos dos trabalhadores continuam sem consenso sobre os pontos do caderno reivindicativo apresentado, no ano passado, para aumento salarial na Função Pública e melhoria de outras condições laborais.
O impasse foi anunciado esta quarta-feira, 13 de Março, em Luanda, após uma nova ronda negocial convocada no quadro de esforços do Governo para evitar a greve geral na Função Pública marcada para o dia 20 do mês corrente.
Em declarações à imprensa, após a reunião, o porta-voz dos sindicatos dos trabalhadores, Teixeira Cândido, disse que o Governo voltou apresentar as propostas feitas anteriormente, apesar das concessões feitas pelos sindicatos nos principais pontos do caderno reivindicativo.
Por exemplo, explicou, que os sindicatos baixaram para 100 mil kwanzas a sua exigência de Salário Mínimo Nacional (SMN) contra os 245 mil anteriores, e para 100 por cento o valor do aumento salarial na Função Pública em vez dos 250 iniciais.
Em resposta, o Governo propôs uma revisão do SMN baseada na dimensão das empresas, com 48 mil kwanzas para as pequenas empresas, 70 mil para as médias e 96 mil para as grandes.
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