O Banco Nacional de Angola (BNA), obrigou as instituições bancárias que cobravam comissões de manutenção de contas sem que os seus clientes tivessem contratualizado o serviço de gestor dedicado, a devolverem um total de 330 milhões de Kwanzas, acção esta, que sucedeu por conta das reclamações do registo de mais de 3 mil movimentos indevidos em contas bancárias de 2019 até o ano de 2023.
De acordo com o BNA, são três mil e oitenta movimentos indevidos, que representa um total de 2% do volume total de processos associados a diferentes produtos e serviços bancários, mas ainda assim com uma tendência de queda. Após a subida significativa ocorrida em 2021, regista-se um queda que acontece por conta da tendência decrescente do volume de reclamações resultante da intervenção de vários actores do Sistema Financeiro Angolano, (SFA).
Percebe-se ainda que da maior parte das reclamações, 45% estão ligadas a questões relacionadas com contas de depósitos à ordem, 24% ligadas a cobranças e outras 15% ligadas a cartões de débito. Em sentido inverso, as reclamações ligadas à conta “bankita”, depósito a prazo e mobile banking, todas com 1%, são aquelas que menos reclamações registaram.
No plano intermédio, ficou os processos ligados as reclamações de contas ordenada, com peso de 5% do total.
No período de 2019 a 2023, o SFA registou um total de 142.006 processos de reclamações, dos quais 3.080 incidiram sobre alegações de movimentação indevida de contas.
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