Fábrica têxtil garante emprego para mulheres portadoras de deficiência, zungueiras e mãe solteiras


Dentro de dois anos, Angola vai passar a fabricar roupas diversas, na Zona Económica Especial Luanda-Bengo, para o mercado nacional e para exportar. A garantia consta de um acordo assinado no fim da última semana pela ZEE (Zona Económica Especial), para ceder uma nave para instalação da fábrica.

Foto: DR

Berta Rodrigues e Sá, directora geral e mentora do projecto, mencionada pelo Correio da Kianda, disse que as classes sociais vulneráveis serão prioridade no processo de contratação de mão de obra.

“É um projecto estruturante, inclusivo e sustentável. Sustentável porque temos parceiros e vai numa primeira fase empregar mil jovens, e no espaço de cinco anos vai ser acima de dois mil postos de trabalho, mas mais do que empregar jovens, nós vamos trazer para o país, a formação de novas competências e habilidades para os nossos jovens”, afirmou.

Disse ainda que nos próximos seis meses, parte da mão de obra a recrutar deverá ir aos países parceiros para o processo de capacitação técnica sobre o fabrico e o manuseio dos equipamentos.

Os futuros funcionários da fábrica deverão ser, sobretudo mulheres, com deficiências, zungueiras e mãe solteiras, para a sua inclusão no mercado formal de trabalho e promover a dignidade dessas classes sociais.

O projecto, de acordo com Berta Rodrigues, terá um custo global de cerca de 15 mil milhões de kwanzas e o montante será destinado para a instalação da fábrica.

Numa primeira fase a matéria prima, será importada do estrangeiro, com 80%, e os 20% serão fornecidos pelas fábricas da Textang.

O PCA da ZEE disse que os novos postos de trabalho da futura fábrica de roupa vão constar da bolsa de emprego da Zona Económica Especial, acessível para todos, através do website da instituição.


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