Angola subiu para o 40.º lugar do “Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) 2022”, o que continua a registar sinais de progresso crescente, de acordo um relatório publicado nesta quarta-feira, 25 de Janeiro, pela Fundação Mo Ibrahim.
Segundo um documento citado pela DW, o país continua a evoluir positivamente em quatro categorias, nomeadamente, “Segurança e Estado de direito”, “Participação, direitos e inclusão”, “Bases para as oportunidades económicas” e “Desenvolvimento humano”.
Fundação Mo Ibrahim refere que, a substituição do presidente José Eduardo dos Santos, que esteve 39 anos no poder, por João Lourenço contribuiu significativamente para uma melhoria em termos de transparência e responsabilização.
O IIAG mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior. Apesar de ter registado um progresso ligeiro de 1,1 pontos na última década, entre 2012 e 2021, a curva de crescimento que o IIAG vinha a registar desde 2014 estagnou em 2019.
Menciona também que, a desaceleração, deveu-se sobretudo ao aumento de conflitos armados, repressão contra civis e retrocessos democráticos, em geral, que causaram deteriorações em termos de segurança, respeito do Estado de direito, participação e direitos civis.
São Tomé e Príncipe subiu ligeiramente para 11.º lugar no índice, semelhantemente, Moçambique manteve a 26.ª posição no Índice, mas o declínio registado na última década indica uma ligeira desaceleração.
Já a Guiné-Bissau continua a mostrar sinais preocupantes de declínio recente e desceu para a 44.ª posição no Índice Ibrahim. Juntamente com o Burkina Faso, Essuatíni, Guiné-Conacri, Libéria, Madagáscar, Namíbia e Ruanda, que mostram sinais de preocupação porque inverteram a tendência para uma trajectória negativa e estagnando completamente o progresso.
0 Comentário