Morreu na madrugada desta quarta-feira, 21 de Dezembro, o actor brasileiro Pedro Paulo Rangel, no Rio de Janeiro, após uma luta contra efeitos de doença crónica causada por tabagismo, tendo estado internado desde o dia 30 de Novembro, para tratar uma descompassarão do quadro de enfisema pulmonar. A informação foi confirmada pela sua família, que ainda não revelou a causa da morte do mesmo.
Pedro Rangel, estava internado desde o último domingo, 11 do mês em curso, apenas a respirar com ajuda de aparelhos. Tratando a doença desde Outubro, ele chegou a receber alta para ir para casa, porém, com a piora do quadro, precisou voltar ao hospital.
O actor é conhecido por trabalho marcantes em novelas e esteve em sucessos como “Gabriela” (1975), “Saramandaia” (1976), “Vale Tudo” (1988), “O cravo e a rosa” (200) e “TV Pirata” (1988). Aos 11 anos descobriu o teatro e decidiu que seria ator. Nessa época, escreveu a peça “Quando os pais entram de férias” para que pudesse atuar.
Nos cinemas, brilhou ao lado de Renato Aragão e companhia em “Os Três Mosqueteiros Trapalhões” (1980), participou de releituras importantes como “O Beijo no Asfalto” (1981) e esteve em grandes bilheterias, como o teen “Menino do Rio” (1982) e os inesquecíveis “Caramuru – A Invenção do Brasil” (2001), “O Coronel e o Lobisomem” (2005) e a cinebiografia “Chico Xavier” (2010).
Fenômeno dos estúdios e também dos palcos, Pedro – que estreou nos tablados em “Roda Viva” (1968), peça de Chico Buarque de Hollanda -, conquistou duas vezes uma das maiores honrarias do teatro no Brasil: o Prêmio Shell. Primeiro em 1994, pelo seu Padre Antônio Vieira em “O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas” e, dez anos mais tarde, pelo monólogo “Soppa de Letra”.
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