O satélite angolano de telecomunicações Angosat-2 atingiu, nesta sexta-feira, a posição para operar e comunicar perfeitamente com as estações de controlo em Angola e Rússia, ao mesmo tempo que decorrem os testes com o objectivo de assegurar a entrada em funcionamento.
De acordo com um comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, mencionado pelo Jornal de Angola, o Angosat-2, opera desde ontem, 4 de Novembro, na posição 23 graus Este, a sua posição ideal. A conclusão desta segunda fase dos testes, vai permitir levar a todo o país, serviços de telecomunicações a preços competitivos.
Com 15 anos de vida útil, o Angosat-2 vai, igualmente, cobrir várias localidades do mundo, nomeadamente: a totalidade do continente africano, com ênfase para a região Sul, e parte significativa do Sul da Europa, constituindo-se, desta forma, como uma fonte alternativa de arrecadação de receitas para os cofres do Estado angolano.
No comunicado, o órgão ministerial esclarece que a nova fase é sequência das etapas de construção e funcionamento, previstas no protocolo entre a parte russa e angolana. Através do link https://www.n2yo.com/?s=54033 é possível acompanhar, em tempo real, a posição do satélite angolano.
Possuir um satélite traz imensas vantagens para o país. A título de exemplo, Angola gasta entre 15 e 30 milhões de dólares mensalmente em aluguer de banda a empresas de satélites estrangeiras. No prazo de um ano, o valor gasto corresponde ao preço de um satélite de telecomunicações.
A construção do Angosat-2 surge na sequência do protocolo complementar entre Angola e a Federação Russa, ao contrato de fabricação do Angosat-1, lançado em Dezembro de 2017, mas que posteriormente apresentou problemas para manter a comunicação com os centros de controlo terrestres.
Toda a carga útil do Angosat-2, que está a permitir o funcionamento do satélite, foi construída e instalada nas instalações da AIRBUS, na França.
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