O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, que encontra-se em Luanda não só para marcar presença nas exéquias fúnebres do antigo presidente angolano, José Eduardo dos Santos, mas também para trabalhar com diversos governantes das nações que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), escusou-se em dar qualquer opinião sobre o clima político ‘tenso’ que se vive actualmente em Angola.
Após uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Téte António, Marcelo Rebelo de Sousa, escusou-se a comentar os resultados eleitorais, justificando que o processo ainda está em curso.
Em declarações aos jornalistas logo à chegada à capital, o Presidente português adiantou que irá “trabalhar durante o dia todo com bilaterais, com os chefes de Estado de países irmãos da CPLP”.
“Estando em curso o processo eleitoral, como não o faria no meu próprio país…não o farei aqui neste estado irmão, aqui venho para as exéquias”, apontou.
O Estadista salientou ainda, que na conversa com o Ministro angolano, Téte António, o tópico relacionado às eleições não foi abordado.
“Não falamos propriamente dos resultados eleitorais. Falamos do cerimonial, do programa muito intenso para as autoridades angolanas em termos de exéquias, dos próximos dias, assim como do presidente José Eduardo dos Santos e do significado da homenagem, que terá início este sábado”, destacou.
Marcelo Rebelo assegurou que pretendia também cumprimentar, o povo angolano, por sentir-se em casa sempre que chega ao país.
“Sempre que cá chego sinto-me em casa, celebrando ainda todos os que contribuíram para a tranquilidade do debate eleitoral, deve ser um momento normal de vivência democrática”, frisou.
Segundo o Presidente português, já estão marcados encontros com os chefes de Estado de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, e de Moçambique, a acontecer nos próximos dias.
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