Com o objectivo de fomentar o gosto, o hábito e a paixão pela leitura, a Associação Livros São Portas e a Biblioteca de Rua promoveram recentemente uma campanha de leitura gratuita à beira mar, que decorreu na Ilha de Luanda e contou com a participação das escritoras angolanas Alusapo e Belmira Baltazar e, da influenciadora literária Emanuela Pinheiro.
Em conversa com o AngoRussia, a jovem escritora Alusapo, explicou que o gosto que partilham pela literatura fez com que o grupo de três amigas se interessasse e passasse a participar de actividades culturais, com o objectivo de promover o hábito de leitura entre os jovens e que foi por esta razão que decidiram participar da actividade promovida pelas organizações acima referidas.
“Quando entrei para as redes sociais e decidi partilhar o meu amor por livros, encontrei mais pessoas que fazem isso e desta feita conheci a Belmira Baltazar e a Emanuela Pinheiro, fomos nos aproximando, tornamo-nos amigas e na maior parte dos finais de semana que estamos livres procuramos actividades de caractér cultural, principalmente na vertente literária que é o nosso nicho, assistimos e divulgamos essas actividades nas nossas redes sociais.
Alusapo explicou ainda que fazem questão de visitar bibliotecas comunitárias de ruas, para fazer doações e posteriormente divulgar a localização com os seguidores, fazendo assim com que mais pessoas interessadas pela literatura e não só, conheçam o local.
“Nós procuramos saber também onde existem bibliotecas comunitárias de ruas, fazemos visitas e doações e partilhamos esse determinado local com o nosso público de maneira que mais pessoas possam conhecer essa biblioteca e também temos procurado incentivar os mais velhos a cultivarem o hábito de leitura nas suas crianças e incentivarem os mesmos a terem esse hábito”.
A escritora esclareceu que durante as suas actividades, o outro foco tem sido pesquisar algumas bibliotecas em Luanda que estejam interessadas em criar parcerias de divulgação, e com isso conseguir que os seus seguidores e amantes de literatura tenham descontos durante a aquisição de livros.
“Também fazemos mapeamento de livrarias daqui de Luanda, onde estamos a morar actualmente, vamos a essas livrarias, compramos livros, divulgamos e para as entidades interessadas criamos parcerias de divulgação e quando nos tornamos parceiras de algumas livrarias conseguimos um cupão de desconto de maneira que os nossos seguidores e amigos tenham descontos na aquisição de livros, pois sabemos que o acesso ao livro é muito difícil e várias pessoas não têm capacidade de poder comprar um livro por mês. Então, nós procuramos ter um cupão de desconto e sempre que há promoções e sorteios nas livrarias que trabalham connosco fazemos questão de anunciar e também apoiamos escritores indo ao lançamento dos seus livros”, finalizou a escritora.
Leitura gratuita na Ilha de Luanda, é promovida pela Biblioteca de Rua Kalunga Dya Kwijya. Neste dia não foi diferente. Aconteceu uma actividade “À Volta da Fogueira Com o Escritor Lucas Cassule”.
É necessário dar os devidos créditos à quem de direito, do mesmo modo ser fiel aos acontecimentos do evento em causa. Mais uma vez façam as correções devidas.
Uma vez que já corrigiram a informação, podem remover os comentários abaixo
Pegarem fotos de uma atividade organizada pela associação livros são portas com a biblioteca de rua da ilha e publicitarem que elas é que promovem a leitura esta errada, além de não estarem a dar crédito do evento onde a mesma foram tiradas a matéria foi distorcida
Acredito que a Angorrusia foi muito infeliz nessa matéria. Não desvalorizando o trabalho que as escritoras Alusapo e Belmira Baltazar e a criadora de conteúdo literário Emanuela têm feito para a promoção, mas essa matéria é falsa. A promoção de leitura gratuita na ilha de Luanda é feita pela biblioteca Kalunga Dya Kwija e não pelas jovens acima mencionadas. A actividade que consta nas fotografias foi realizada pela mesma biblioteca e a Associação Livros São Portas, que teve como convidado especial o escritor Lucas Cassule.
É muito importante serem transparentes no que fazem. O correcto é corrigirem ou apagarem essa matéria.