Eduardo Mingas, conhecido no meio musical como Negro Bué, expressou a sua indignação ao deparar-se com uma situação inusitada no momento em que as Djs sul africanas TxC actuavam em um festival.
Apesar de estar há algum tempo ausente dos palcos e dos holofotes, Negro Bué demonstrou que se mantém atento a dinâmica do entretenimento angolano, fundamentalmente na área artística. O cantor partilhou com os fãs um tweet onde explica que não entende algumas situações e exemplificou o facto de ter estado em uma festa onde haviam as jovens Djs TxC, e ao invés das pessoas aproveitarem de momento para apreciarem o seu trabalho e dançar ao som da boa música, estavam ocupadas a filmar.
“Nós precisamos ser estudados… duas meninas (moças) DJs sul africanas vieram a Angola para tocar e em pleno exercício da sua arte o pessoal ao invés de dançarem (prazer) preferem deixar de dançar para filmarem… Não entendo…”, enfatizou o artista.
Negro Bué, nascido aos 15 de Maio de 1980, na província da Huíla, deu os primeiros passos na música nos anos 1987 e 1988, na província do Moxico, onde era encorajado pelos amigos no bairro e na escola. Dentro do mundo musical, tem uma paixão grande pelos instrumentos musicais africanos de onde descende a grande paixão pela música de intervenção clamando pelos direitos humanos.
Nós precisamos ser “estudados”… duas meninas (moças) DJ’s sul-africanas vieram a Angola para tocar e em pleno exercício da sua arte o pessoal ao invés de dançarem (prazer) preferem deixar de dançar para filmarem… Não entendo…
— Negro Bué (@negrobue3cores) March 8, 2022
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