Beatriz Franck recorda início de carreira: -“Deixei de ser vendedora de pracinha”


Ao recordar-se do início da carreira, a empresária Beatriz Franck partilhou com os admiradores registos infrequentes, e mostrou que apesar de fazer sucesso hoje, antes começou por vender em uma pracinha, tendo posteriormente tornado-se uma “moambeira”.

Além de estar entre os empreendedores que mais se destacaram em 2021,  numa lista publicada pela renomada revista internacional ”Forbes”, Beatriz Franck vem mostrando que é possível crescer quando se acredita no sonho e parte-se para acção. A empresária partilhou no seu insta-stories registos do início na carreira.

Na publicação Beatriz destacou: “Eu já vendia na pracinha e foi esse dinheiro que juntei e fui ao Brasil, deixei de ser vendedora de pracinha, a moambeira”, escreveu a empresária em uma das imagens.

Em outra imagem, Beatriz aparece já no Brasil, em sua primeira viagem como “moambeira”, a mesma conta que foi aí onde começou a comprar roupas para vender em Cabinda, e realça que teve de se hospedar na favela da Penha.

“Essa foi a primeira vez que fui ao Brasil para comprar roupas e vender em Cabinda, assim comecei meu negócio como moambeira, fiquei hospedada na Favela da Penha, onde foi tirada essa foto”, frisou.

Beatriz Franck nasceu a 9 de Março de 1982 em Cabinda. Oriunda de uma família humilde, perdeu o seu pai e foi forçada a trabalhar aos 13 anos, vendendo na praça e ajudando a sua mãe num emprego como doméstica. Aos 18 anos fez a sua primeira viagem ao Brasil, com o intuito de adquirir mercadorias. Comprou duas malas de roupas e vendeu às suas colegas de escola quando regressou à Angola.

Em 2003, surgiu a oportunidade de participar no evento Miss Cabinda, no qual foi coroada e ganhou o prémio de USD 8.000. Com este dinheiro voltou a viagar para o Brasil e iniciou-se no mundo empresarial da moda, criando a sua própria loja, de 4m², no quintal da casa onde vivia. A partir de 2006, começou a frequentar o mercado dos Estados Unidos da América e a adquirir mercadorias naquele país. Surgiu a necessidade de ampliação da loja que passou para 10 m² e depois, 20m².

No final de 2008, a empresária inaugurava a sua loja de departamentos, com um luxuoso espaço de 1000m² de área e um investimento a rondar os USD 1.500.000, que acabou por se tornar o centro comercial daquela cidade. Em 2012, mudou-se para a capital Luanda e lançou em 28 de Novembro do mesmo ano a revista de moda Super Fashion, e após 6 anos encerrou as actividades no dia 11 de Março de 2018. No dia 1 de Dezembro de 2012, foi inaugurada a sua primeira loja na capital do país, como parte do plano de expansão. Este estabelecimento foi encerrado em 2016 numa decisão de lançar uma marca de vestuário própria, BEATRIZFRANCK.

Actualmente a empresária conta com três lojas, onde além dos vestuários da sua marca, também comercializa acessórios.


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