A modelo e cantora angolana Patrícia Pires, trouxe à tona uma história difícil que terá vivido há um ano. Nesta quinta-feira, 25 de Novembro, dia em que a artista comemora mais um aniversário, decidiu falar sobre o momento e agradeceu por ter sobrevivido.
A cantora destacou que o triste episódio terá acontecido no Brasil, e que na época chegou a sentir-se inanimada, não conseguindo abrir a boca, mover os braços e virar a cabeça.
“OBRIGADA MEU DEUS POR MAIS UM ANO DE VIDA . Este é o meu aniversário da VITÓRIA , há exatamente 1 ano, no Brasil, quando eu já não conseguia abrir a boca para falar , mexer os braços e virar a cabeça por 2 dias os médicos e pessoas chegadas já tinham desbloqueado o meu telefone para retirar o contato dos meus familiares com a certeza que eu voltaria em uma urna chumbada”, descreveu .
A modelo disse ainda que temia voltar ao país que lhe viu nascer nas condições em que se encontrava, ou então em uma urna deixando as suas duas filhas sem mãe.
“Eu sem falar, ouvia tudo e dizia no coração: Meu Deus , eu não quero voltar para o meu país envergonhada em urna chumbada, tenho duas filhas que precisam de mim, eu larguei o meu emprego de anos na Justiça para lutar pelo meu sonho de viver pela arte , pela música, eu não vim para aqui para morrer. Eu vim para tratar da minha saúde, estudar música e depois lutar por uma carreira internacional. Depois de me tornar uma artista internacional e deixar tudo organizado eu posso morrer em paz”,mencionou
Por final Patrícia revelou que os enfermeiros deram-lhe o nome de “7 vidas” após ter sobrevivido dos dias difíceis que viveu num país estrangeiro.
“Em 2016 os enfermeiros do HGB apelidaram-me de 7 Vidas . SEMPRE FOI FÉ. NUNCA DEIXE DE ACREDITAR. EU NUNCA DESISTI DE MIM ATÉ QUANDO SENTIA OS ÚLTIMOS SUSPIROS QUE NÃO ME LEVARAM. EU SOU UMA VENCEDORA”, concluiu.
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