Angola vai retomar a ligação aérea com o Brasil, que se encontrava temporariamente interrompida devido à pandemia da covid-19, com uma frequência semanal.
De acordo com o coordenador da Comissão Multissetorial de Combate à Covid-19, Francisco Furtado, que fez o anuncio esta sexta-feira (29) de Outubro, quando apresentava o novo Decreto Presidencial sobre o estado de Calamidade Pública, que no essencial traz as mesmas medidas do diploma anterior, que termina às 23:59 do dia 30 do mês em curso.
Segundo Francisco Furtado, igualmente ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, o decreto presidencial número 242 obriga os cidadãos viajantes do Brasil para Angola, em caso de resultado positivo do teste pós-desembarque, a ficarem em isolamento institucional, ou seja, quarentena institucional, após avaliação médica.
O responsável disse que o novo decreto mantém temporariamente suspensa a entrada em Angola de cidadãos provenientes da Índia por qualquer via.
“Mantêm-se os mesmos princípios e as mesmas normas vigentes no actual decreto vigente 241, que vigorará até as 23:59 do dia 30 e sem grandes alterações”, disse Furtado, destacando que se mantém para o dia 01 de novembro o início da obrigatoriedade de os cidadãos maiores de 18 anos apresentarem o certificado de vacinação ou o cartão com a primeira dose, pelo menos, para terem acesso aos serviços e instituições públicas.
De acordo com Francisco Furtado, a massificação da vacinação no país contribuiu para a redução significativa de casos de covid-19 durante este mês.
Apesar de estarem vacinadas um total de 6,2 milhões de pessoas, até quinta-feira, acerca de 4,7 milhões de pessoas ainda não receberam a segunda dose cerca de 4,7 milhões de pessoas.
Angola contabilizava, esta quinta-feira, 64.226 casos positivos, 1.705 óbitos, 53.180 recuperados da doença e 9.341 ativos, dos quais oito se encontravam em estado crítico, 10 graves, 45 moderados, 38 leves e 9.240 assintomáticos.
AR/Lusa
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