A Johnson & Johnson anunciou esta quarta-feira (25) de Agosto, que uma dose de reforço da sua vacina gera uma forte resposta imunitária contra a Covid-19, justificando-se a segunda dose desta vacina passados oito meses da toma da primeira.
Em comunicado, a Johnson & Johnson afirma que uma segunda dose da vacina desenvolvida pelo seu ramo farmacêutico Janssen “gera um aumento rápido e robusto em anticorpos que se ligam à espícula [do vírus], nove vezes superior ao que acontece 28 dias após a vacinação de dose única”.
Desde que arrancou a vacinação contra a Covid-19, a vacina da Janssen destacou-se das demais pelo regime de dose única, que contrasta com as duas doses das vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca. Porém, numa altura em que algumas destas empresas têm defendido a terceira dose das respetivas vacinas, o grupo que controla a Janssen defende agora a toma da segunda.
“Uma dose única da nossa vacina para a covid-19 gera respostas imunitárias fortes e duráveis até oito meses. Com estes novos dados, também verificamos que uma dose de reforço aumenta a resposta de anticorpos entre participantes dos estudos que já tinham recebido a nossa vacina”, afirmou o diretor global do departamento de investigação e desenvolvimento da Janssen, Mathai Mammen.
Segundo a Johnson&Johnson, aumentos significativos nas respostas de anticorpos foram observados em participantes com idades entre 18 e 55 anos e naqueles com 65 anos ou mais que receberam uma dose de reforço mais baixa.
O próximo passo será “discutir com as autoridades de saúde pública uma estratégia potencial para doses de reforço a tomar oito meses ou mais tempo após a vacinação com a dose única”.
Para já, a empresa está em diálogo com a agência reguladora dos medicamentos norte-americana, a FDA, e os centros de prevenção e controlo de doenças.
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