Carlos Morais explica o porque da escolha do Recreativo do Libolo


Qual fénix renascida. Morais caiu, levantou-se, fez das fraquezas forças e promete regressar melhor do que nunca. De contrato novo, o base/extremo quer ajudar o clube do Kwanza Sul a conquistar títulos. No Verão, o internacional angolano de 28 anos vai voltar a tentar a sorte no melhor e maior campeonato do Mundo: a NBA.

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Depois de não ter ficado nos Toronto Raptors, teve várias ofertas. O que o levou a escolher o Recreativo do Libolo? 

O Recreativo do Libolo foi o clube que mais se esforçou para contratar-me e o que apresentou a melhor proposta.

Falou-se na possibilidade de o Carlos prosseguir a carreira num clube europeu, com o Real Madrid à cabeça. O que falhou?

Depois de não ter ficado nos Toronto Raptors, um dos meus objectivos passava por jogar num campeonato europeu, mas os plantéis da maior parte das equipas já estão fechados há quase dois meses. A Liga espanhola é extremamente competitiva, na minha opinião a segunda melhor do Mundo.

E o que se pode esperar do Libolo nesta época? Além do Carlos Morais, a Direcção do clube contratou Norberto Alves, um treinador com um trajecto de muitos anos em Portugal.

Vou voltar a jogar em casa, no meu País. Vim para ajudar. Ninguém ganha jogos ou competições sozinho. Estou a conhecer os meus novos companheiros de equipa. Este período de estágio em Portugal será muito importante, é na pré-época que as equipas campeãs começam a formar-se.

E quais são os objectivos traçados para esta época?

Queremos dar o máximo em todas as competições, sabemos que será difícil, mas é possível. O primeiro objectivo passa por vencer a Taça dos Clubes Campeões Africanos [prova que vai decorrer na Tunísia, entre 12 e 21 de Dezembro]. Em Angola vamos lutar pela conquista do campeonato, que não será fácil, e da Taça.

O contrato do Carlos com o Libolo tem a duração de duas épocas. Quer isso dizer que acabou o sonho norte-americano?

Não. Vou voltar a fazer de tudo para entrar na NBA. É esse o meu sonho, que espero concretizar. Vou ajudar o Libolo a conquistar o máximo de títulos possível e depois disso, no Verão, vou voltar a tentar a minha sorte.

 O que aprendeu nesta curta passagem pelos Toronto Raptors?

Em termos defensivos sinto que evoluí bastante e também individualmente, a driblar, no passe, nas penetrações. Fiz o meu papel, dei o máximo em todos os treinos, mas não foi suficiente. Não vou desistir do meu sonho… Aprendi muita coisa.

 Numa recente entrevista falou em lobbies. Quer explicar melhor essas declarações?

Dos três jogadores [Chris Wright e Julyan Stone eram os outros dois nomes] que estavam a lutar para ficar no plantel dos Raptors, eu era o único estrangeiro, o que tornou as coisas mais difíceis. Faltou outro apoio institucional de Angola.


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