Japoneses vão conceder empréstimo de 200 milhões de dólares aos Angolanos


Governo japonês vai conceder um empréstimo de 200 milhões de dólares (183 milhões de euros) ao Estado angolano para obras no setor energético, informou à Lusa fonte da embaixada nipónica em Luanda.

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De acordo com a mesma informação, este financiamento (23.640 milhões de ienes), será contratado hoje, em Luanda, entre os dois governos, através de assinatura de Trocas de Notas inerentes à concessão daquele que será “o primeiro financiamento” do Governo do Japão ao Governo de Angola.

Este financiamento vem na sequência de outros que Angola tem captado junto de vários bancos internacionais para compensar a quebra, de 55 por cento, nas receitas fiscais com a exportação de petróleo pelo país no primeiro semestre de 2015.

Segundo informação da embaixada, este empréstimo visa “apoiar o programa de reforma do setor energético” e em 2016, nos 40 anos de relações diplomáticas entre os dois países, “o Governo do Japão concederá novos financiamentos com o objetivo de promover projetos de impacto socioeconómico no desenvolvimento” do país.

“O primeiro empréstimo efetiva-se numa etapa histórica, porquanto a República de Angola celebra o seu 40.º aniversário de independência e a embaixada do Japão festeja o seu 10.º ano de abertura em Angola”, recorda a representação nipónica em Luanda.

O Governo angolano precisou entretanto que o empréstimo será concedido através da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA, da sigla em inglês), no quadro da reforma do setor energético, elaborada em conjunto também com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

A JICA é o órgão do Governo japonês responsável pela implementação de programas de apoio ao crescimento e estabilidade socioeconómica de países em desenvolvimento e uma delegação deste organismo público esteve presente em Luanda em janeiro deste ano para reuniões de trabalho com as autoridades angolanas.

Em março realizou-se também em Luanda o fórum de negócios Angola-Japão, reunindo dezenas de empresários nipónicos e representantes das autoridades nacionais.

AR/ Lusa


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