Banco chinês financia projecto urbanístico para 50 mil habitantes no Futungo de Belas


São 537 hectares que vão desde o largo da Corimba até à ponte do Benfica e preenchem o coração da Baía do Mussulo. Zonas habitacionais e turísticas, equipamentos desportivos, comércio, zonas dedicadas ao lazer e zonas verdes aliam-se a um dos espaços culturais mais importantes de Luanda, o Núcleo Histórico do Futungo. O projecto urbanístico será financiado em mais de 120 milhões de dólares por um banco chinês.

Futungo de Belas

Onze quilómetros separam o Futungo de Belas do centro da cidade de Luanda e nove do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Com uma das melhores localizações geográficas da capital angolana, o projecto antecipa-se como um dos mais importantes para o país no decorrer dos próximos anos. De acordo com um despacho presidencial, a que a Lusa teve acesso, o acordo de financiamento foi alcançado entre o Executivo angolano e o Industrial Commercial Bank of China (ICBC) e ascende aos 120 milhões de dólares.

O documento visa “a implementação do projecto relativo ao contrato de empreitada de construção das infraestruturas do perímetro desanexado do Futungo de Belas – Fase I”, sendo que o projecto será dividido em três fases de desenvolvimento. Este congrega um plano de reordenamento urbano que deverá ser concretizado na próxima década e deverá receber cerca de 50 mil habitantes.

Para além de habitações, estarão também presentes equipamentos turísticos e desportivos e comércio. O projecto prevê ainda a reparação e construção de infraestruturas de apoio, assim como o abastecimento de água potável, electricidade e rede de saneamento básico. O financiamento deverá “garantir a continuidade e apoio ao desenvolvimento dos Programas de Urbanismo”, dando “sequência” em concreto ao projecto.

O Futungo de Belas contemplará ainda um dos espaços culturais mais importantes da capital angolana, denominado Núclio Histório do Futungo. Aí deverá ser erguido o Museu da República, que unirá a residência e o escritório do primeiro Chefe de Estado, de forma a preservar o acervo histórico do país.

Por: Ver Angola


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