Quotidiano dos angolanos apresentado em “A Fada do Amor” de Yola Araújo


O retrato do quotidiano “coisas vividas” dos cidadãos relativamente ao amor destacam-se nas mensagens das letras das músicas do disco “A Fada do Amor” de autoria da cantora Yola Araújo, publicado no último fim-de-semana, em Luanda.

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Colocado ao dispor do público em dupla sessão, no último sábado e domingo (Praça da Independência e Casa da Juventude), a cantora caprichou nas letras e na rítmica e trouxe aos seus fãs um cardápio cheio de mensagens de amor.

Em declarações à Angop, a cantora referiu que contou com os préstimos de Dji Tafinha, Punidor, Anselmo Ralph, Matias Damásio, Johnny Ramos Warent e C4 Pedro.

A cantora fez saber que com este trabalho pretende transmitir paz harmonia, reconciliação e auto-estima entre as vivencias diárias.

Lembrou que a obra foi produzida pela LS Republicano e cantada em português e inglês nos estilos kizomba, zouk e afro house, comporta 14 músicas.

“Foi muito difícil elaborar este disco, por isso o fiz com muito cuidado. Isso também em função do mercado concorrido que se tornou o nosso. A credibilidade que ganhamos com muito esforço e dedicação é exigida sempre que nos aventuramos num trabalho novo, com este não foi diferente”, disse a cantora.

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O disco “A Fada do Amor” é mais um do baú Yola Araújo aos inéditos, quatro anos após ter publicado “Em Nome do Amor”, álbum que abarca os sucessos “Eu Faço Tudo” e “É Hoje ou Nunca”.

Natural da Lunda Sul, Yola Araújo começou a sua carreira em 1997, quando fazia coros para outros artistas, actividade que lhe deu a oportunidade de entrar no meio musical.

Em 1999 integrou, juntamente com Margareth do Rosário e Djamila D’elves, o grupo  Melomanias, um projecto do produtor Beto Max.

O seu primeiro álbum a solo, intitulado “Sensual”, editado pela Giva Produções, dos cabo-verdianos Gil e Vado Semedo, saiu a público em 2000.

Com o segundo trabalho discográfico “Um Pouco Diferente”, lançado em 2004, Yola Araújo arrebatou um disco de prata, pela venda de 50 mil cópias, dentro e fora de Angola. O disco foi, na altura, um dos mais ouvidos pelo público jovem e um dos mais tocados nas casas nocturnas, e teve produção musical de Heavy C e Johnny Ramos, e as participações de Ali Angel e Os Quatro.

Em 2006 publicou o terceiro disco, “Diferente e Mais um Pouco”, que contou uma  vez mais com as participações de Heavy C e Johnny Ramos, e as produções de Johnny Fonseca, Grace Évora, Nelson Freitas, Jerry Charbonnier e Gregório Custos.

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