Palancas Negras surpreendem Burkina Faso impondo uma igualdade a uma bola


Os Palancas Negras surpreenderam quarta-feira a noite, no estádio 4 de Agosto, em Ouagadougu, o Burkina Faso, impondo uma igualdade a uma bola (1-1), num jogo bem disputado do principio ao fim, e em que poderiam ter sido marcados mais golos.

Palancas Negras

A partida, pontuável para a 6ª e última jornada do grupo C de qualificação ao Campeonato Africano das Nações (CAN), em 2015, foi testemunhada por aproximadamente 40 mil espectadores, já que as entradas foram gratuitas.

Os donos de casa, que já tinham garantido o apuramento ao CAN na jornada anterior, entraram dominantes, imprimindo dinâmica, velocidade e profundidade ao seu jogo, com particular destaque para Rouamba, Zongo e Pitroipa.

Via-se, claramente, que os “Garanhões” queriam inaugurar o marcador ainda muito cedo, insistindo em jogadas de ataque rápidas e num futebol sempre para frente e com especial cuidado na forma como a bola era tratada a partir do meio campo.

Fruto desta tendência inicial, Koné, aos 4′, e Pitroipa, aos 7′, por pouco colocariam a sua equipa em vantagem. Ambos cabecearam por cima da baliza, depois de assistidos por Zongo e Traoré.

Aos 8’os Palancas Negras reagiram com um lance rápido de contra-ataque de Fredy, que, a entrada da área, assistiu Vunguidica, mas este por falta de destreza no momento da finalização atirou para defesa fácil do guarda-redes Sanou.

Daí em diante, Angola equilibrou a partida e ao contrário do que seria expectável, passou a chegar mais vezes com perigo na área dos donos de casa, que, ainda assim, mantinham a mesma dinâmica, velocidade e profundidade.

Acentuou-se a luta pela posse da bola no meio campo e ambas as selecções procuravam anular as linhas de passe do adversário, mas prevalecia a diferença da qualidade das equipas, favorecendo aos burkinabes.

Angola inaugurou o marcador aos 28’por intermédio de Djalma, na conversão de um penalti, castigando carga de Koulibali sobre Fredy, numa altura em que era notório o domínio dos Palancas, que aos 18 e 22 tinham desperdiçado, por intermédio de Rudy e Vunguidica, oportunidades de golo eminente dentro da área.

Apesar da desvantagem no marcador, os donos de casa continuaram a evidenciar alguma qualidade, principalmente no meio-campo, onde Traoré, Zongo e Pitroipa, apoiados por Rouamba, eram mais rápidos que os angolanos na recuperação da bola e construção das jogadas de ataque.

Aos 32’Kussunga teve de arrojar-se para impedir que o remate de Pitroipa fosse parar no fundo da baliza, e aos 36’Rouamba obrigou o guarda-redes Landu, com um remate de longa distância, a uma defesa de recurso.

O Burkina Faso mantinha a pressão, obrigando Angola a recuar e a cometer alguns erros de marcação e num destes erros Pitroipa apareceu na área adversaria, tendo sido travado em falta por Kussunga, resultando num penalti que o mesmo converteu aos 45+3′.

Na etapa derradeira as equipas entraram embaladas no ataque, com Angola a apostar em jogadas continuadas ante um adversário que optava pelo contra-ataque fruto da técnica e velocidade de alguns dos seus jogadores.

Tal postura permitiu que os lances de perigo iam sucedendo-se, mas foram os Palancas Negras que dera o primeiro sinal, aos 54′, com Fredy a assistir Vunguidica dentro da área, mas, novamente, o avançado voltou a falhar no momento da finalização. Dez minutos depois, Djakaridja levou perigo à baliza de Angola, rematando por cima.

A partir daí, as equipas diminuíram o seu impecto ofensivo, passando a jogar, cada uma, sobre o erro do adversário, reflectindo-se, assim, nas poucas acções de ataque combinado e nas poucas situações de golo eminente criadas.


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