Jogadores da Irlanda subornados pela FIFA com 9 mil euros para não lesionar Messi


Na coluna de opinião «O poder obsceno», publicada pelo diário La Nación da Argentina, o jornalista Ezequiel Fernández Moores revela os subornos pagos por Julio Grondona ( antigo vice-presidente executivo e presidente financeiro da FIFA) aos jogadores da Irlanda «para não lesionar» Lionel Messi, num amigável jogado em Dublin, em agosto de 2010.

MessiDublin

Ezequiel Fernández Moore, colunista do jornal argentino “La Nación”, conta nesta quarta-feira que jogadores da Irlanda foram pagos para não machucar Lionel Messi em um amistoso de 2010, em Dublin.

Em meio ao escândalo de corrupção que abalou a Fifa no último mês, surgiu a informação de que a entidade pagou à Irlanda 5 milhões de euros para ela não reclamar judicialmente do golo irregular feito pela França, após toque de mão de Henry, pelas eliminatórias para o Mundial de 2010. O lance, complementado por Gallas, eliminou os irlandeses e classificou os franceses para o Mundial. A Fifa alegou que o valor foi um empréstimo – que seria perdoado caso a Irlanda não se classificasse também para o Mundial de 2014, o que acabou por acontecer.

Mas a história não para por aí, informa o jornalista argentino. Segundo Moore, o ex-presidente da Associação de Futebol da Argentina Julio Grondona, morto ano passado, teria ampliado o acordo. Como? Oferecendo Lionel Messi. O craque participou, contra a vontade do Barcelona, da partida, em 11 de agosto, vencida por 1 a 0 – golo de Di María. Só que havia um seguro de US$ 5 milhões a ser pago para se escalar o camisa 10. E ninguém queria pagar. Solução: Grondona teria oferecido US$ 10 mil para cada jogador irlandês – para que eles não lesionassem Messi.

Quando contou isso ao jornalista, a fonte (que não teve a identidade revelada) teria olhado para o céu e dito: “Perdão, Julio, pelo que vou contar”.

Posteriormente, a Federação Irlandesa de Futebol refutou a informação do “La Nación” e disse que seus advogados estão a analisar quais medidas legais tomar contra o artigo publicado no jornal.


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